E nunca é cedo de mais
Aqui
olhando o estuário
Vejo o
bailado diário
Das
gaivotas do meu rio
Umas vão
rasando as águas
Outras
pousadas nas tábuas
Do que
resta de um navio
Junto à
salina esquecida
Agora triste
e sem vida
Outrora
ouro salgado
Oiço a Lisboa
moderna
Cantar
da forma mais terna
A
tradição que há no fado
Atravesso
então o Tejo
Levo
comigo o desejo
De
rever minha cidade
Só
assim sentindo o chão
Vou
enchendo o coração
E
esvaziando a saudade
Minha
Lisboa é meu cais
E nunca
é cedo de mais
Para
prender as amarras
Entrar
num bairro bairrista
Ouvir
uma voz fadista
E
chorar com as guitarras
Música: Frederico de Brito (Fado Azenha)
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