segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Antiguidades - Rua da Rosa

Rua da Rosa

Um homem sozinho na rua da Rosa
Sem pão, sem vinho
Nem alma, nem prosa

Casaco já roto, rojando no chão
Tristeza, amargura
Uma em cada mão

Cabeça caída, olhos postos no chão
Pensando na vida e na solidão
Da rua da Rosa

Quem passa por ele nem sente a presença
De um homem sozinho
Sentado que pensa

Levanta a cabeça mantêm-se sentado
Trauteia uma quadra
Quem sabe de um fado

Casaco já roto, rojando no chão
Tristeza, amargura
Uma em cada mão

Cabeça caída, olhos postos no chão
Pensando na vida e na solidão
Da rua da Rosa

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