segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Antiguidades - És ...

És ...

És bailarina que dança,
Num barco a navegar.
És marinheiro, és herança,
Na dança a naufragar
E fazes amor com esperança,
Que vais triunfar.

És a canção que eu canto
E a que deixei de cantar.
És a semente que planto,
Mas que nunca vou regar
E fazes amor com tanto ...
Amor para dar.

E a tua pele que me toca,
Num toque de veludo.
São teus seios as colinas
Que eu subo.

És uma historia acabada,
Escrita num livro em branco.
Uma seara agitada,
Teatro saltimbanco,
E dás a tudo e a nada
Um amor tão franco.

És a base que sustenta,
Um prédio em construção.
És tempestade violenta,
És vento do suão,
E fazes amor isenta
De qualquer padrão.

E a tua pele que me toca,
Num toque de veludo.
São teus seios as colinas
Que eu subo.

E os teus lábios que me beijam,
Num beijo de surpresa.
São teus olhos a alegria na tristeza.

Sem comentários:

Enviar um comentário