segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Antiguidades - A avenida

A avenida

Volto á avenida
Respirando a liberdade
Que outras ruas da cidade
Ali mesmo vão beber

E quase a meio
Junto à praça da alegria
Que alegre será um dia
Mas só quando ela quizer

A contra gosto
Encontrei vidas erradas
Vagueando nas calçadas
Sem ter pressa no andar

Paragens breves
P'ra vender amor fingido
Ao passante introvertido
Sem coragem de abordar

Mulher da esquina
Já dobrada pela vida
Desgastada pelo tempo
De muitas noites na rua

És mulher nua
Já despida em outras noites
Já esquecida em muitos dias
Em quarquer leito ou na rua

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